segunda-feira, 20 de abril de 2009

William Shakespeare I

Este é um dos mais famosos poemas (sonetos) deste grande poeta inglês...

When to the sessions of silent thought
I summon up remembrance of things past,
I sigh the lack of many a thing I sought,
And with old woes new wail my dear time’s waste:
Then can I drown an eye, unu`sd to flow,
For precious friends hid in death’s dateless night,
And weep afresh love’s long since cancell`d woe,
And moan the expense of many a vanish`d sight:
Then can I grieve at grievances foregone,
And heavily from woe tell o`er
The sad account of fore-bemoaned moan,
Which I new pay as if not paid before.
But if the while I thing on thee, dear friend,
All losses are restor`d and sorrows end.


Aqui uma tradução...

Quando às sessões do mudo pensamento
Convoco as relembranças do passado,
Sentindo a ausência do que amei, lamento
Com velhos ais, de novo, o tempo amado;
E, avesso ao pranto, os olhos meus inundo
Por amigos que esconde a noite avara:
Penas de amor que já paguei refundo;
Choro o perder de tanta imagem cara.
E me infligindo uma aflição sofrida,
De pesar em pesar repeso agora
O balanço da dor adormecida
Como se fosse o saldo não saldado fora.
Mas se então penso em ti nesse ínterim,
Restauro toda a pena e a dor tem fim.


Outras versões traduzidas: versão 1, versão 2 soneto 30.

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